“Meus irmãos, considerai como uma enorme alegria o estardes rodeados de provações de toda a ordem, tendo em conta que a prova a que é submetida a vossa fé produz a constância (ὑπομονήν, perseverança). Mas a constância tem de se exercitar até ao fim, de modo a serdes perfeitos e irrepreensíveis, sem falhar em nada.” (Tiago 1,2ss)
“Considerar como uma enorme alegria” significa ser grato por tudo, o bom e o mau. E isso só me é possível, à luz da fé; Hoje só posso “ver” o bom em “estar rodeado de provações” quando tenho olhos para ver Deus no conjunto, levando-me ao crescimento em “constância” ou “perseverança”. À luz da perfeição e plenitude de Deus, na qual eu faço esta jornada carregando a cruz, minha perspectiva muda: em vez de “considerar” as insuficiências do “eu”, em autopiedade e ingratidão, eu recebo Sua visão de mim e de tudo em minha vida, como “perfeito e irrepreensível” n’Ele, “sem falhar em nada”. Isto não é um truque de mágica ou alguma outra ilusão. É a graça, que vem de Deus, quando eu me conecto com Ele em gratidão.
Então que eu “considere” hoje, quando eu celebrar o Dia de Ação de Graças, “como uma enorme alegria”. Que eu faça uma pausa para lançar a luz da gratidão sobre os altos e baixos de: 1. meus relacionamentos pessoais, 2. minha saúde física e espiritual, 3. minhas competências profissionais e 4. minha situação financeira. Glória a Deus, Que me ajuda a enfrentar tudo em Sua graça transformadora, “sem falhar em nada”.
Versão brasileira: João Antunes
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