“[Jesus] Disse ainda: ‘Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me corresponde. E o pai repartiu os bens entre os dois. Poucos dias depois, o filho mais novo, juntando tudo, partiu para uma terra longínqua e por lá esbanjou tudo quanto possuía, numa vida desregrada. Depois de gastar tudo, houve grande fome nesse país e ele começou a passar privações’.” (Lucas 15,11-14)
Este jovem se provou incapaz de gastar seu dinheiro sabiamente, fora da casa do seu pai. Porque este não era, de fato, apenas “seu” dinheiro. Era uma “quota” de um “patrimônio” familiar e destinado a ser compartilhado no contexto da casa do pai. Em auto isolamento e em “uma terra longínqua”, o jovem perde de vista o objetivo, serviço e responsabilidade comuns daquela casa.
Quando eu começo a gastar dinheiro imprudentemente, como se suas fontes fossem inesgotáveis, preciso me perguntar se eu já saí da casa do meu Pai, ou seja, se perdi minha conexão com Deus. Porque uma perda de controle com o dinheiro, assim como uma perda de controle com a comida ou o sexo, ou de gerenciamento do tempo, ou do uso de outros dons dados por Deus é um sinal de minha perda de harmonia com o Senhor da minha “casa”. É Sua graça que me dá a humildade e a sabedoria para cumprir meus dons de uma forma saudável.
Então vou me reconectar com Ele esta manhã por meio de alguma oração e silenciosa reflexão, antes de eu tentar conduzir meus dons dados por Deus por conta própria. Vou cuidar de minha saúde espiritual em primeiro lugar, para que eu também possa ter uma perspectiva saudável, cheia de graça sobre assuntos financeiros e outras questões.
Versão brasileira: João Antunes
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