“Disse-lhe Jesus: ‘Teu irmão ressurgirá’. Respondeu-lhe Marta: ‘Sei que há de ressurgir na ressurreição no último dia’. Disse-lhe Jesus: ‘Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisso?’. Respondeu ela: ‘Sim, Senhor. Eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que devia vir ao mundo (ὁ εἰς τὸν κόσμον ἐρχόμενος)’.” (João 11,23-27)
“Sim”, respondo com Marta hoje, creio que Tu, Senhor, és Aquele “que devia vir ao mundo”, também no nosso mundo hoje, trazendo Vida Nova, enquanto nos preparamos para celebrar Sua ressurreição. Deixem-me notar que esta expectativa positiva d’ “Aquele que devia vir”, especificamente o Nosso Senhor ressuscitado, Jesus Cristo, é uma atitude cristã básica, que expressamos no Credo: “Espero a/Anseio pela ressurreição dos mortos (Προσδοκῶ ἀνάστασιν νεκρῶν / Et expecto resurrectionem mortuorum / Чаю воскресения мертвых)”. Como cristão, sou sempre convidado a esperar coisas boas “vindo” para mim, na Nova Vida que Cristo traz, em vez de viver com medo de alguma desgraça à espreita ao dobrar a esquina.
Então, que eu abrace a fé hoje, e expulse o medo, reconectando-me com o meu Senhor, Jesus Cristo. Conforme os cristãos Ortodoxos celebram a ressurreição de “um certo homem, Lázaro”, de seu túmulo hoje, e outros cristãos já observam o grande silêncio do Sábado Santo no Sepulcro do próprio Senhor, que meu bom Deus me preencha com Seu tipo de esperança, da Nova Vida “vindo” a todos nós – e também “dando a vida aos que estão nos túmulos” (καὶ τοῖς ἐν τοῖς μνήμασι ζωὴν χαρισάμενος / и сущим во гробех живот даровав).
Versão brasileira: João Antunes
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