“Dirigiu-se [Jesus] a Nazaré, onde se havia criado. Entrou na sinagoga em dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, escolheu a passagem onde está escrito: ‘O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a Boa-Nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor’. E, enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Ele começou a dizer-lhes: ‘Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir’.” (Lucas 4,16-21)
Tendo lido em voz alta para nós “este oráculo”, essa profecia do capítulo 61 de Isaías, Jesus nos diz que “hoje” foi cumprido “o que acabamos de ouvir”. Ele foi enviado para “anunciar a Boa-Nova aos pobres”, “anunciar aos cativos a redenção” e “publicar o ano da graça do Senhor”. Ouvir a voz de Cristo em minha vida significa considerar qualquer “ano” como sendo “da graça”; significa abrir-me para Suas “Boas-Novas” e Sua liberdade, o que me liberta da escravidão de “outras” vozes que são “más notícias”.
Na manhã de domingo, que eu me abra para o Espírito do Senhor, que me fortalece e me encoraja, pela luz e leveza de Sua palavra. Em vez de me afogar em “más notícias”, disponíveis para mim de várias formas, seja por vozes externas na mídia, ou por temores internos, meramente humanos. Que eu mergulhe ao menos um pouco na palavra de Deus, que traz nova “vista aos cegos” e nova liberdade para “os cativos”, como costumamos ser, quando absorvidos por vozes meramente humanas. “Porque sois bom e amigo dos homens, e rendemos glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo, agora e sempre, e pelos séculos dos séculos.” Amém!
Versão brasileira: João Antunes
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