“Depois [Jesus] afastou-se deles, à distância de um tiro de pedra, aproximadamente; e, pondo-se de joelhos, começou a orar, dizendo: ‘Pai…’.” (Lucas 22,41s)
Então Jesus “pôs-se de joelhos” e orou. Agora, eu sei que existem várias formas externas e internas de oração. Por exemplo, podemos tratar dos nossos assuntos, fazendo o que quer que estivermos fazendo, e estar continuamente conscientes da presença de Deus, apelando a Ele silenciosamente, desde o coração, ou talvez sussurrando a nossa oração a Ele ao longo do dia. Uma amiga minha, que é uma mãe muito ocupada de várias crianças pequenas, disse-me recentemente que ela faz isto, a maior parte do tempo.
Mas depois ela acrescentou que, de vez em quando, ela deve ajoelhar-se e orar, porque é “uma posição mais receptiva”. Achei esta percepção muito útil: De fato, recebemos a graça de Deus não só na alma, mas também no corpo. Assim, a comunhão com Deus, na oração, envolve todo o meu ser, na alma e no corpo. Envolve ações físicas, como por-se de joelhos.
Hoje faço questão de me ajoelhar perante Deus, pelo menos durante um tempo, em oração. Para que eu seja mais receptivo à Sua graça, tanto no corpo como na alma.
Versão brasileira: João Antunes
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