“concede a mim, Teu servo, um espírito de integridade, de humildade, de paciência e de amor.” (Oração Quaresmal de Santo Efrem, 2ª parte)
Agir no “Espírito” de Deus não significa que eu pare de agir. Isso pode ser óbvio, mas acho que precisa de ser dito, pelo menos para mim. Diariamente, devo continuar com as responsabilidades, relacionamentos, preocupações, questões e ações. Mas deixo Deus fazer parte de todo o quadro, conectando-me a Ele em oração, e deixando-O dar-me o que Ele já me quer dar, antes de eu rezar — o Seu Espírito.
Hoje vou em frente, à luz de Deus, associando quaisquer interações com “integridade”, tendo o cuidado de não me aproximar de nenhum ser humano de uma forma egoísta auto-indulgente. Associo as minhas iniciativas com humildade e paciência, aceitando e enfrentando as minhas responsabilidades, ao mesmo tempo que deixo os seus resultados nas mãos de Deus. Faço a próxima coisa certa, o melhor que posso, enquanto deixo o amor de Deus por mim, pelos outros, e pelo nosso mundo por vezes disfuncional, entrar no meu coração. Deus está disposto a dar-me o Seu Espírito quando o peço, como Ele me convida a fazer: “Pois se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que lho pedem!” (Lucas 11,13).
Versão brasileira: João Antunes
© 2016, Ir. Vassa Larin
Reflexões com café na manhã: 365 devoções diárias para pessoas ocupadas
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