CRISTO TEM A PALAVRA FINAL

Estava doente um homem chamado Lázaro, de Betânia, da aldeia de Maria e sua irmã Marta. Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: ‘Senhor, aquele que amas, está doente’. Ao saber isto, disse Jesus: ‘Esta doença não é para morte, mas para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado’. Ora Jesus estimava a Marta e a sua irmã e a Lázaro.” (João 11,1.3-5)

Jesus “amava” Lázaro e suas duas irmãs, estas pessoas simples, não exaltadas por nenhuma virtude especial nos Evangelhos. Tal como Ele nos ama a todos, por quem Ele morreu na Cruz “enquanto éramos ainda pecadores” (Romanos 5,8). Mas quando nosso Senhor ouviu falar da doença mortal de Lázaro, que era tão terrível que Marta e Maria Lhe mandaram dizer, Ele “demorou-Se ainda dois dias no lugar onde Ele Se achava” (João 11,6), não correndo para Betânia para curar o Seu bom amigo. O Filho de Deus sabia que Lázaro morreria desta doença, mas que a sua doença não seria, no entanto, “para morte”. Porque a morte não teria a “palavra final” em relação a Lázaro. A “palavra final” era a da Palavra vivificante de Deus, Jesus Cristo, que iria ressuscitar o Seu amado amigo dos mortos vários dias depois, dizendo: “Lázaro, sai para fora!”.

A morte também não tem a “palavra final” a respeito de todos nós, no amor de Cristo. Porque Cristo envolveu-nos a todos, com Suas mãos estendidas na Cruz. Mas o sofrimento de Cristo não foi “para morte”, como não foi o de Lázaro, ainda que tanto Cristo como Lázaro tenham realmente morrido fisicamente. E assim são as nossas doenças e o nosso sofrimento “não para morte”, quando adotamos Sua palavra, no amor. Mesmo “enquanto somos ainda pecadores”, em nossas imperfeições.

Portanto, que eu olhe para a morte hoje, e reconheça que ela já não tem a “palavra final” na minha vida. Ela foi vencida pelo amor e amizade do meu Senhor Jesus Cristo, que me concede Sua palavra vivificadora, tornando-me capaz da Ressurreição da Vida. Ó Senhor, que a Tua palavra seja hoje a minha “palavra final”, que a minha “doença” não seja para morte, mesmo nas minhas imperfeições. Amén!

Versão brasileira: João Antunes

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