“Louvai o nome do SENHOR; servos do SENHOR, louvai-o” (Salmo 134/135,1)
Louvar, diferentemente de pedir, em oração, é algo que tenho tendência a negligenciar, quando estou absorto pelas minhas preocupações habituais. Os nossos ofícios litúrgicos, no entanto, consistem em grande parte em textos e ações cheios de louvor, embora os nossos ouvidos tendam a animar-se mais quando estamos pedindo algo, como nas litanias ou “ektenies”. É uma tendência humana comum, suponho, estarmos mais conscientes do que precisamos, do que do que já temos, graças à abundante misericórdia e fé do Senhor em nós. Assim, as nossas orações tendem a parecer listas de compras das coisas que precisamos, em vez de uma gratidão cheia de louvor pela Sua glória eterna.
A fim de ser capaz de fazer uma oração cheia de louvor, que enche o meu coração de humildade, alegria e gratidão, preciso de estar consciente do que tenho. E isto, por vezes, requer algum trabalho. Considero útil fazer uma lista das muitas bênçãos, na forma de experiências, situações, coisas e pessoas na minha vida. O Senhor, em Seu nome, amparou-me através de muitos desafios e situações, tanto bons como maus, levando-me amorosamente ao crescimento. Acima de tudo, Ele deu-Se a Si mesmo a mim, em sua maior parte, tendo-Se elevado numa Cruz, com as mãos estendidas, numa sexta-feira, sob Pôncio Pilatos. Assim, hoje, nesta sexta-feira, agradeço-Lhe, e louvo o Seu santo nome: Louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, agora e sempre, e pelos séculos dos séculos!
Versão brasileira: João Antunes
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